domingo, 6 de abril de 2008

ARDENTE


Noite quente, um ar cálido
Entra pela janela e balança a cortina.
Meu corpo jaz na cama, pálido,
Esperando a visita de quem eu amo.
A noite passa e eu, esperando,
Corpo ardente... mas não vens!
E a manhã no horizonte se descortina.
A tristeza toma conta do meu ser,
depressiva, ansiosa, ardente.
Meu corpo não responde mais aos meus comandos,
Teu amor toma forma em desmandos.
E eu, atônita, só tenho um pensamento,
Obsessivo, compulsivo, que venhas até a mim.
Sinto o calor do teu corpo à distância,
Teu cheiro delicioso, quero saborear...
Preciso ter você em meus braços,
Ardente,Corpo caliente,Beijos molhados,
Nus, colados, unidos também pela alma.
Anoitece.
Um vento cálido entra pela janela,
E mais uma vez......tu não vens!

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