Colei a borboleta azul na janela
para lembrar-me dela...
que altos voos alçou...
que, aqui, me deixou,
triste com meus pensamentos.
Não que a vida seja um infinito lamento,
nem eu viva a me atormentar de saudade...
Sei que , na tua idade,
borboletas viram águias
e viajam para o céu do sucesso
em busca da própria verdade.
Não lamento, não,
chegou o teu momento,
minha linda borboleta azul...
Nem que eu quisesse
virar a ampulheta do tempo,
as areias te fariam voltar atrás...
Por isso, borboleta azul,
estás na janela e eu a te mirar...
Moras em meu coração,
enquanto a águia sobe
buscando sua nova vida ,
uma nova direção.
Stella Vives
12/01/09
Homenagem a minha filha Débora .
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